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ProPPG comemora avanços em indicadores dos programas de pós-graduação

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Nas últimas duas décadas, a pós-graduação da UEL deu um salto qualitativo e quantitativo de grandes proporções, celebra a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (ProPPG), Silvia Meletti, ao fazer um balanço dos avanços e desafios da pesquisa nos 52 anos da instituição.

A mais recente Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) elevou mais dois programas da UEL ao conceito 7, o máximo atribuído a um programa de pós, o que indica desempenho equivalente a padrões internacionais de qualidade. São eles os programas de Ciência Animal (CCA) e de Patologia Experimental (CCB).

Agora, são três com nota máxima na escala de avalição. Até então, a Universidade contava com apenas um, o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (Pecem), do CCE, que manteve nota 7, permanecendo como curso de referência para a área entre as universidades do País. A avaliação da Capes refere-se ao período de 2017-2020, com relatórios finalizados ao longo de 2021 e 2022.

A pró-reitora explica que o conceito 6 também entra no padrão de excelência e que, nesta avaliação, os programas de Biotecnologia e de Agronomia passaram de 5 para 6. A UEL tem hoje, portanto, cinco programas de excelência.

A professora Silvia esclarece que todos os programas de pós-graduação em funcionamento no Brasil passam pela avaliação da Capes. Há uma escala de notas que se inicia com 3, conceito de entrada no sistema, quando o curso é aprovado e passa a funcionar de forma credenciada. A cada 4 anos é reavaliado e, gradativamente, pode chegar a 7.

Nessa escala, dificilmente um programa ultrapassa o conceito 4 sem que tenha doutorado. Então, via de regra, as notas 3 e 4 são para os programas que estão em consolidação. Os já consolidados contam com mestrado e doutorado e podem receber entre 4 e 5. As notas 6 e 7 são atribuídas a programas considerados de excelência.

Pós-graduação em números

Hoje, a UEL tem 4.592 estudantes matriculados na pós-graduação, em 250 cursos, distribuídos nas várias modalidades. São 1.494 alunos no mestrado; 1.176 no doutorado; 1.477 na especialização; e 445 em cursos de residência. São 50 programas de mestrado e 30 de doutorado.

Silvia Meletti destaca que os resultados positivos se devem a uma política baseada na articulação entre a pesquisa, a tecnologia, a inovação e a formação do pesquisador. Importante salientar, também, o esforço coletivo permanente da administração no rastreamento de editais de fomento dos órgãos oficiais, tanto federais quanto estaduais.

Mas, é justamente o financiamento da pesquisa e da pós-graduação o principal desafio na manutenção da instituição nos patamares de excelência, com a necessidade de ampliação do número de bolsas, melhores condições de permanência dos estudantes e de trabalho para os pesquisadores.

“Nós costumamos dizer que não é um financiamento, é um investimento no futuro. Todo nosso trabalho tem sido direcionado para a manutenção desta qualidade que já construímos ao longo de 52 anos, da consolidação dos programas e dos núcleos de pesquisa que estão iniciando os seus trabalhos e da manutenção da excelência daqueles já consolidados. É um grande desafio”, pontua.

Fonte: Eliete Vanzo – Rádio UEL

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Márcia Sagaz

Mestre em Linguística – Sociolinguística/Política Linguística, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2013)

Título da Dissertação: Projeto Escolas (Interculturais) Bilíngues de Fronteira: análise de uma ação político-linguística.

Licenciada em Letras – Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009).

Especialista em Design Instrucional, pelo SENAC.