Antes de seguirmos, parece importante dizer algumas palavras sobre Pharus (latim), de Pharos (grego) que também é o nome da ilha grega, na qual foi edificado o Farol de Alexandria em 280 a.C. Para nós o farol indica conhecimento
Os faróis
Os faróis existem desde muito antes da Era Cristã e surgiram porque o homem estava descobrindo o mundo e para isso lançava-se ao mar, ao desconhecido.
Uma obra arquitetônica que é arredondada para minimizar a ação do vento. Aí a primeira indicação de que não é qualquer construção.
Que tem qual alcance? Bem, isso depende basicamente de quatro fatores: a altura da construção, a altura da maré, a altura em que se encontra o observador e a potência do aparelho emissor do sinal luminoso. Ou seja, isso pode até ser básico, mas está longe de ser simples.
O farol serve para quê? Para apontar qual caminho percorrer e qual evitar! Simples assim? Não. As indicações de entrada de barra, por exemplo, precisam orientar a posição bombordo (lado direito) e estibordo (lado esquerdo) e isso se dá por meio das cores da luz. Essa mesma luz que dependendo da forma de sua emissão indica diversas situações, desde marcas de perigo até separação de tráfego. E quando há neblina e não se pode ver a luz? É emitido um aviso sonoro.
Pois bem, isso nos dá uma ideia da complexidade dessa obra e de suas muitas possibilidades.
O conhecimento
O entendimento construído ao longo dos anos sobre fazer pesquisa e sobre escrita dá sentido ao meu fascínio pelos faróis. Por isso Pharus para nomear o blog. Afinal o farol existe para auxiliar a desbravar o novo, ajudar no caminho, alertar para os perigos, corrigir rotas e muito mais, e a Verbo Assessoria Linguística busca fazer o mesmo em relação ao percurso acadêmico. Além disso, como a navegação o processo de escrita e de pesquisa é complexo e exige lux.
Bora navegar?
Seguimos!
*Agradeço ao Professor José Ernesto de Vargas, da Universidade Federal de Santa Catarina, a conversa sobre latim.
Fonte da imagem: Mundo tentacular